álvaro de campos
10 de dezembro de 2006
recados
O que há em mim é sobretudo cansaço
O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...
E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço...
há de haver
há coisas que amo
há coisas que me fazem bem
há coisas que não gosto nada
há coisas que me fazem rir
há coisas mais ou menos
há coisas bonitas
há coisas que crescem
há coisas que me incomodam
21 de novembro de 2006
15 de novembro de 2006
9 de novembro de 2006
1 de novembro de 2006
15 de outubro de 2006
Saudade
"Saudade é dor que sufoca o coração e alegra a alma. Saudade é presença do ausente, é lembrança do bem-querer, um doce convívio com a distância, uma alegre e agradável tristeza do ver-não-vendo, do amar sem o objecto do amor..."
by Wanderlino Arruda

"Saudade é uma espécie de lembrança nostálgica, lembrança carinhosa de um bem especial que está ausente acompanhado de um desejo de revê-lo ou possui-lo. Uma única palavra para designar todas as nuanças desse sentimento é quase exclusividade do vocabulário da língua portuguesa. A palavra vem do latim "solitas, solitatis" (solidão), na forma arcaica de "soedade, soidade e suidade" e sob influência de "saúde" e "saudar".
in Wikipedia
31 de agosto de 2006
"Sob a máscara do esquecimento e do equívoco, invocando como justificação a ausência de más intenções, os homens expressam sentimentos e paixões cuja realidade seria bem melhor, tanto para eles próprios como para os outros, que confessassem a partir do momento em que não estão à altura de os dominar. "
Sigmund Freud, in 'As Palavras de Freud'
26 de agosto de 2006
13 de agosto de 2006
13 de julho de 2006
3, 2, 1...

20 de junho de 2006
AGORA É QUE É!!!
"Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida, se há vida em ti a latejar
Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca te ouvi
Será de ti ou pensas que tens...que ser assim?...
Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida, se há vida em ti a latejar
Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca te ouvi
Será de ti ou pensas que tens... que ser assim?...
Olha que a vida não, não é nem deve ser
Como um castigo que tu terás que viver
Olha que a vida não, não é nem deve ser
Como um castigo que tu terás que viver
Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida, se há vida em ti a latejar
Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida, se há vida em ti a latejar"
António Variações
oi??

Cansei...
estou onde, e quando, quiseres que esteja ...
17 de junho de 2006
Uma canção com sabor...
"Eu fui devagarinho
com medo de falhar
não fosse esse o caminho certo
para te encontrar
fui descobrindo devagar
cada sorriso teu
fui aprendendo a procurar
por entre sonhos meus
eu fui assim chegando
sem entender porquê
já foram tantas vezes tantas
assim como esta vez
mas é mais fundo o teu olhar
mais do que eu sei dizer
é um abrigo pra voltar
ou um mar pra me perder
lá fora o vento
nem sempre sabe a liberdade
a gente finge
mas sabe que não é verdade
foge ao vazio
enquanto brinda, dança e salta
eu trago-te comigo
e sinto tanto, tanto a tua falta
eu fui entrando
pouco a pouco
abria a porta e vi
que havia lume aceso
e um lugar pra mim
quase me assusta descobrir
que foi este sabor
que a vida inteira procurei
entre a paixão e a dor
lá fora o vento
nem sempre sabe a liberdade
a gente finge
mas sabe que não é verdade
foge ao vazio
enquanto bebe, dança e ri
eu trago-te comigo
e guardo este abraço só para ti"
Mafalda Veiga

10 de junho de 2006
resmas de coisas

8 de junho de 2006
Lourenço - 29.05.2006
22 de maio de 2006
3 de maio de 2006
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