aqui, neste canto do mundo as aves voam...e são elas as donas da terra e gerem o ar da forma que mais lhe convém.
As praças estão cheias de pedaços de madeira que as desajeitadas cegonhas deixam cair... nas rotundas os seus ninhos, por cima de imponentes estátuas a descobridores ultramarinos fazem-nos perceber que a cidade é delas.
Pelas ruas e ruelas...avisto e ouço uma variedade de espécies das quais não sei o nome. Passarinhos e passarocos com cristas, de pelugem castanha, ou com os peitos vermelhos e asas bem escuras... dão vida a cada canto destes muros de imponência medieval.
A caminho, por esses campos as vistas são largas... não chegamos a ver o fim da terra.
As águias marcam todo o território como guardiãs. São de um tamanho assustador com voos tangentes às gentes que passam... caçam para comer...ou caçam-nos com o olhar.
A vida, a terra, o céu são infinitos por estas terras...
perco-me de vista
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