Sempre gostei de começar, de mergulhar e sentir coisas diferentes.
Arrisquei, cortei com as raízes, com as seguranças e parti à descoberta de um novo espaço, de novos corações, de novos ares, procurei sugar o tutano da vida em cada um dos momentos vividos nestes últimos anos.
Foram sem dúvida os anos mais sorridentes da minha vida, em que senti apoio, em que raramente chorei sozinha, em que me senti bem, com o ego em alta.
Foi bom produzir e ver os resultados.
Foi óptimo atingir os objectivos por mim delimitados, foi excelente ter conseguido fazer o que queria, quando e como queria, sem perder referências, sem me perder.
Acabou uma fase muito bonita e que guardarei para sempre dentro de mim.
Lamento que a distância física e psicológica a que estou, do que vivi, me faça ver tudo em perspectiva.
Preferia sentir-me mais próxima, preferia nao cortar mais raízes, não soltar amarras desta maneira abrupta e manter-me um pouco mais próxima da costa, para não perder (já) o equilibrio, a força e a estabilidade que adquiri.
Um comentário:
parabéns, tens a tua vida à tua espera :)
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