
26 de fevereiro de 2006
4 de fevereiro de 2006
as coisas que ficam

"Nada é para sempre!"
"As promessas só fazem sentido enquanto sentimos."
"São ciclos!"
Não entendo porque é que eu continuo a acreditar tanto, não percebo para quê o esforço para me manter coerente, não sei porque é que mantenho o coração aberto, quando me continuo a magoar. Acho que começo a acreditar nestas expressões, que sempre detestei!!De facto, é burrice minha continuar a acreditar.
Felizmente há coisas que não mudam!!! : )
29 de janeiro de 2006
Quando nem palavras nossas, nem dos outros, encontramos para exteriorizarmos o que sentimos acho que é muito mau. É que eu gostava exprimir de forma razoável e sintética o que sinto, sem ferir susceptibilidades e de forma compreensivel.
Não há palavras para denunciar esta dor que me invade, este sentimento de angústia, raiva e revolta.
18 de janeiro de 2006
AMIGOS
"Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta
necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor,
eis que permite que o objecto dela se divida em outros afetos, enquanto
amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que
tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem
todos os meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus
amigos e o quanto minha vida depende de suas existências ...
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.
Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com assiduidade, não
posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crónica e não sabem
que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro,
embora não declare e não os procure.
E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem
noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu
equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente,
construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.
E me envergonho, porque essa minha prece é, em
síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.
Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos,
cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando
daquele prazer ...
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a
roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando
comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus
amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber
que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os."
(Vinícius de Moraes)
"Adaptação de Francisco Guaraná"
Obrigada pelo envio:)
11 de janeiro de 2006
pois que...
começou um novo ano, um 2006, que guardava em si, o momento mais triste da minha vida (que já partilhei aqui)... e acredito que agora só pode melhorar.
e uma vez que acredito, com um ACREDITAR gigante que as coisas são como têm que ser, resta-me ter capacidade para aceitar e aprender com tudo o que já vivi.
e assim gostava de fazer votos para que neste ano palavras como "sensatez", "tolerância", "força", "preserverança" e "AMOR" se reflectissem nos meus sentimentos e atitudes.
e já agora, se não for demais, gostava também que os que me rodeiam tivessem toda a paz para agirem de acordo com os seus valores e sentimentos, mesmo que não seja o caminho mais fácil.
3 de janeiro de 2006
Avó
Trago na lembrança sons, cheiros, frases, cantilenas, orações, coisas que nunca irei esquecer. Um sorriso, um olhar terno, uns beijinhos, umas festinhas... uma força imensa que me servirá de exemplo para toda a minha vida!
quero para sempre recordar e sentir o que sinto hoje!
durma bem...
29 de dezembro de 2005
:) hoje faz anos uma princesa...
22 de dezembro de 2005
KAA

Para quem não sabe quem é a Kaa, aconselho a leitura "Livro da Selva" de Rudyard Kipling e deixo esta imagem como aperitivo.
15 de dezembro de 2005
hoje é o primeiro dia do resto da minha vida
Sempre gostei de começar, de mergulhar e sentir coisas diferentes.
Arrisquei, cortei com as raízes, com as seguranças e parti à descoberta de um novo espaço, de novos corações, de novos ares, procurei sugar o tutano da vida em cada um dos momentos vividos nestes últimos anos.
Foram sem dúvida os anos mais sorridentes da minha vida, em que senti apoio, em que raramente chorei sozinha, em que me senti bem, com o ego em alta.
Foi bom produzir e ver os resultados.
Foi óptimo atingir os objectivos por mim delimitados, foi excelente ter conseguido fazer o que queria, quando e como queria, sem perder referências, sem me perder.
Acabou uma fase muito bonita e que guardarei para sempre dentro de mim.
Lamento que a distância física e psicológica a que estou, do que vivi, me faça ver tudo em perspectiva.
Preferia sentir-me mais próxima, preferia nao cortar mais raízes, não soltar amarras desta maneira abrupta e manter-me um pouco mais próxima da costa, para não perder (já) o equilibrio, a força e a estabilidade que adquiri.
AGRADECIMENTOS
“Hoje de manhã saí muito cedo,
Por ter acordado ainda mais cedo
E não ter nada que quisesse fazer...
Não sabia por caminho tomar
Mas o vento soprava forte, varria para um lado,
E segui o caminho para onde o vento me soprava nas costas.
Assim tem sido sempre a minha vida, e
Assim quero que possa ser sempre –
Vou onde o vento me leva e não me
Sinto pensar.”
Porque todas as escolhas de todos os caminhos são tomadas individualmente, mas com o apoio de pessoas muito especiais, uma homenagem especial:
À compreensão, apoio e à presença constante da Dra. Sílvia Reis;
Ao exemplo de força da Dra. Diana Rodrigues, que perante todas as adversidades, nunca nos deixou de sorrir;
A todos os professores que investiram tempo e paciência a transmitir-nos não só matérias curriculares mas também valores humanos;
Aos meus amigos do coração que sempre me inspiraram e deram força para continuar, Odile, João, Paula, Inês e Manuel;
Ao sorriso das minhas amigas, Sónia, Marisa, Dina e Célia que me acompanharam ao longo de todo o percurso nesta escola;
Ao carinho e força que o Nuno transmite;
Ao exemplo de vida que é a minha família;
E a todos os que encontrei e reencontrei ao longo deste percurso que me fazem ser uma pessoa melhor.
Muito obrigada a todos.
6 de dezembro de 2005
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uma vida cheia de encontros e desencontros, com sorrisos rasgados, olhares brilhantes e vidas e momentos partilhados... foi o que escrevi e descrevi nestes posts... que me serviram para VOMITAR o que sinto.
Um momento para recordar todos aqueles que foram tão importantes para a minha formação pessoal, para a formação dos meus valores. Aprendi muito, mas não o suficiente. Não me sinto segura, por não os ter por perto, por não os ter a vigiar, os passos, a improvisar as canções e danças, para não gelarmos no frio da chuva, da serra, da praia...
um momento para dizer que há coisas e pessoas muito menos importantes que me marcaram muito, mas que contribuiram muito menos para o meu desenvolvimento.
um momento ... para todos... os que só fizeram figura de corpo presente e foram como uma areia nos olhos... que incomodou, fez ferida... e que deu a lição "para a próxima não coças - ela acaba por sair"...
Olha... e para ti que me deste porrada, que me deste pontapés...que gozaste comigo até à exaustão, mas que me ensinaste a caminhar, a olhar e saber ver, a gritar com toda a cagança... Um obrigada GIGANTE!!!
4 de dezembro de 2005
24 de novembro de 2005
22 de novembro de 2005
Nojo
19 de novembro de 2005
doentinha... snnniiifff
14 de novembro de 2005
Golegã '05
13 de novembro de 2005
9 de novembro de 2005
sol, sol, sol, caramba sol, sol, sol

Depois de tantas nuvens!! O verão de São Martinho está a chegar!!
E por isso apetece-me recordar mais um por do sol... num sitio único, na altura certa!! :)
Mesmo longe de tanta coisa que me faz falta, foi muito importante para mim ter estado aqui.
Ver-te mais uma vez, sentir-te debaixo dos meus pés...
querer que o tempo não corra porque amanhã não vou estar aqui.
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